terça-feira, 23 de julho de 2013

Mulheres e seus corpos

Na semana passada estive em um evento muito interessante da Mentor, divisão da Johnson & Johnson que fabrica próteses de silicone - sim, essas mesmas que a mulherada bota nas peitcholas.

O evento, chamado "Tamanho É Documento", discutia os resultados de uma pesquisa feita com mulheres de várias capitais brasileiras sobre a relação delas com seus corpos e as motivações para pensar em colocar ou efetivamente colocar silicone nos seios. Quem fez a apresentação foi a psicóloga e sexóloga Ana Canosa e o cirurgião plástico Dr. Pedro Vital.

O tema central eu já disse, mas dele emergeram vários outros temas, como por exemplo o fato de o maior índice de insatisfação com o corpo é entre mulheres de 30 a 34 anos (nós!). Vou falar de todos eles durante os próximos dias aqui no blog.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Djicas do SVQ30 - sapatos diferentosos - e em promoção!

Já repararam como os sapatos que a gente vê nas vitrines por aí estão todos meio iguais? Tachinhas, caveirinhas, laços, metalizados, as mesmas cores, os mesmos saltos... ZZZZZ Fazia tempo que eu estava procurando uns pisantes diferentes mas só conseguia achar todos muito iguais, provavelmente cópias de modelos de marcas internacionais, muito seguindo a modinha. Cha-tos!

Aí um dia minha amiga Candy, do-en-te por sapatos - a figura chegou a ter mais de 200 pares - me mandou um link pro site da Louloux . Começou aí uma paixão platônica pela marca gaúcha, já que eu sou meio reticente em comprar coisas pela internet sem nunca nem ter visto, conhecido, nada. Só entrava no site para namorar os modelitos.

O forte deles realmente é a venda por internet, mas eles também fazem lojas temporárias uma vez por mês em várias cidades brasileiras - São Paulo, Rio, Porto Alegre, Curitiba, entre outras. Um dia que eles estavam em Sampa combinei de ir com a Candy e foi uma das experiências de compra mais legais que eu já tive.

O espaço deles em São Paulo é simples, sem fru-frus. Os sapatos, mais lindos ao vivo que no site, ficam expostos em cima de suas respectivas caixas com os diferentes tamanhos. Os vendedores, todos simpáticos e prestativos, estão lá para ajudar mas você também pode pegar o que bem entender, sentar e provar. Cada uma de nós experimentou uns 10 pares no mínimo, ajudadas por um dos vendedores divertidíssimos. Tivemos que nos controlar para não comprar mais do que compramos - eu, dois pares de sapatos e uma bolsa, ela dois sapatos. Minhas belezinhas são o Red Hill, o Bailarina dos Botões - hit da marca - e a bolsa Mustard.  

A Bailarina foi dançar em outra cidade mas já volta.
Os preços são médios, bem razoáveis para sapatos originais, artesanais e diferentes. Mas a djica mesmo é que agora está rolando uma promoção bem boa, com descontos de 30%. Confira no site, na página do Facebook e no Twitter, em que eles sempre avisam onde vão estar e quando. Como eles mesmos dizem com sotaque gaúcho, "te joga, bonita!" 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A vida no momento

Muitos leitores do blog (tipo duas pessoas, mas pra mim é muito) me pediram para escrever sobre minha decisão de voltar ao Brasil e sobre como anda minha vida no momento.

Pra quem não sabe, eu morei em Buenos Aires por 10 anos. Foi uma etapa muito importante na minha vida, foi o lugar onde "virei adulta" em quase todos os sentidos, onde fiz muitos amigos e conhecidos dos quais vou lembrar para sempre, onde ampliei minha cabeça e minha cultura, onde encontrei o meu amor.

Por tudo isso, acho que Buenos Aires para mim deu o que tinha que dar. Sentia que não queria mais estar lá, que não estava me fazendo bem. Estava de saco cheio de ser estrangeira, de não encaixar - sim, eu morei 10 anos lá e nunca me senti completamente "encaixada"- e da situação política e econômica de lá. Não que aqui esteja uma maravilha, como bem sabemos, mas lá eu achei que já extrapolava o meu limite.

Por exemplo: eu amo viajar, o que se torna muito difícil ganhando em pesos argentinos, com as taxas absurdas que passaram a ser cobradas pelo governo em tudo que envolve uma viagem ao exterior e com as enormes dificuldades para trocar dinheiro. Como disse uma amiga que voltou há alguns anos, bagunça por bagunça, eu fico com a minha. Não era minha bagunça.

Continuo adorando Buenos Aires porque realmente a cidade é linda, é interessante, é única - apesar de estar bem derrubadinha e suja. Buenos Aires é um pedaço de mim, eu vivi um terço da minha vida lá!

A decisão de voltar não foi fácil e nem de uma hora pra outra. Começou com uma crise no trabalho, que se juntou à crise dos 30. Tinha a sensação de não estar fazendo o que eu queria fazer e nem onde eu queria fazer. Tive de abrir mão dos meus confortos, do conhecido, de estar perto do meu namorado. Entre querer ir embora e ir, foi pelo menos um ano e meio.

Estou há 3 meses no Brasil numa fase meio de transição. Logo arrumei uns trabalhos freelance e estou me dividindo entre a casa da minha mãe e a do meu pai. Já voltei a Buenos Aires por uns dias, afinal quem não dá assistência, abre pra concorrência, se é que vocês me entendem. Estou fazendo um curso e tomando umas atitudes que eu espero que me levem aonde eu quero ir. E se não levarem, com certeza o caminho terá valido a pena. Já está valendo.