segunda-feira, 27 de maio de 2013

Qualquer nota

Eu tenho um amigo que diz uma coisa que é bem verdade:

Tem pessoas que são nota 4. Em vez de elas tentarem melhorar para chegar a ser nota 7, elas vão lá e tentam rebaixar as pessoas nota 7 para parecer que são nota 4, e assim elas acham que vão parecer que são nota 7.

Sabe nego que tá o tempo todo criticando a mulher na frente de todo mundo, botando todo mundo pra baixo, pagando de esperto em cima dos outros? É bem isso aí.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Velha demais para quê?


Aos 30 e poucos, a gente começa a pensar se está velha demais para algumas coisas. Sei que já escrevi sobre isso, mas é algo em que estou pensando ultimamente porque quero tentar fazer algo novo na carreira mas me pego pensando se o tempo ideal para isso já passou - eu acho que não necessariamente, mas ao mesmo tempo... sei lá.

Ok, não somos velhas, temos a vida quase toda pela frente, mas temos que admitir que a essa altura da vida já sabemos, por exemplo, que é muito pouco provável que nos tornemos astronautas ou top models internacionais - a não ser que já sejamos. Já estamos arcando com os custos e as vantagens de determinadas escolhas que fizemos no passado - e justamente o que me assusta um pouco é que estamos vivendo "o futuro". Aquele que a gente imaginava quando era mais novinha, e que pra maioria acabou sendo bem diferente do imaginado.

Sei que a vida muda o tempo todo e que quase sempre depende de nós fazer de tudo para corrigir nosso rumo se vemos que não estamos indo para onde queremos. Vivi isso na pele. Sei também que hoje em dia isso de idade é bem diferente da época dos nossos pais e é bem relativo. Mas dá uma insegurança, né?

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Djicas do SVQ30 - Acessorizando baratinho

Outro dia eu estava andando a saltitar pela rua quando vi duas palavras que muito me interessam, e mais ainda se estão juntas: "Accessorize" e "Outlet". Uepa!

Eu amo acessórios. Nunca saio de casa sem pelo menos um brinquinho e uma pulseirinha - só não uso anel! Amo colares e lenços também.

Então eu dificilmente resisto a entrar em uma loja da Accessorize pra dar uma olhada. Eu nunca compro nada porque acho caro, acho que só comprei coisas da marca no exterior - um brinco que eu paguei umas 8 libras (cerca de 24 reais), aqui no Brasil está sendo vendido por 60 reáuzios. Impostos, blá blá blá.

Meio caro, né? Então qual não foi a minha alegria ao ver que existe uma ponta de estoque da Accessorize? Opa!

Eu achei que vale a pena se você gostar/precisar dessas coisas. Na verdade o que mais tem, pelo menos dessa vez que eu fui, é coisa da linha infantil: chapéus, coisas para o cabelo, etc. Se você tem filhinhas, priminhas, amiguinhas ou qualquer menininha pra qual tem que dar um presente, esse é o lugar. Mas tem cachecóis, lenços, brincos, colares, anéis, fivelas e etc etc para nós adultas (ui, adultas). Eu não estava precisando de nada, mas não resisti aos descontos de 70% e saí de lá com quatro novas aquisições:


Gastei uns 50 reais, o que não é uma mixaria mas, em se tratando de Accessorize, tá bom. Só o colarzinho de leque era 36 reais antes! Afe!

Vai lá: Rua João Cachoeira, 1385, esquina com a Miguel Calfat - Vila Nova Conceição, São Paulo - SP.




domingo, 12 de maio de 2013

Para melhor atendê-las

Gente, estou aqui bolando (falar "bolando" é bem 30+, né?) novidades para este humilde e balzaquiano blog, já tenho várias ideias na minha cabecinha. 

Já pedi sugestões na página do blog no Facebook e já me deram uma ótima (obrigada, Judy!). Mas se vocês quiserem sugerir, criticar (sem xingar), meter a boca no trombone, dar um toque, etc etc, a caixa de comentários é serventia da casa! 

Obrigada :-)

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Jejuar para quê?

Uma das várias polêmicas da semana na Internet foi sobre a matéria da Vogue sobre jejum.  O povo todo comentando, dizendo que era um absurdo, apologia à anorexia, etc.

Eu achei que o principal problema da matéria é a forma, não tanto o conteúdo. Digo, também acho um absurdo jejuar para emagrecer/desintoxicar/seja lá o que for, também sou contra essa imposição da magreza absoluta, mas acho que eles podem escrever sobre esse método, assim como se pode escrever sobre qualquer assunto desse mundão de Deus.

Mas.

Não me bota lá no título "Comer para quê? Fazer jejum está na moda". Como se fosse, sei lá, "Roupa preta para quê? O azul está na moda". Estão dizendo, logo de cara, que não é preciso comer. Que a moda é não comer, e como sabemos a moda deve ser seguida por todas nós se não ficamos para trás, não somos cool, somos antiquadas, olha só que horror.

Aí a primeira frase da matéria repete o "fazer jejum está na moda", reforçando o que foi dito antes. Está na moda, está na Vogue, é o máximo, minha gente. Depois fala que a ideia é ficar sem comer alguns dias por mês, e logo em seguida já mencionam celebridades de Hollywood - magras, óbvio - que supostamente aderiram à "moda". Diz pra mim se não é iNgualzinho àqueles anúncios bregas de dietas mirabolantes que a gente vê por aí?

O parágrafo termina com Glória Maria, uma famosa (embora não seja exatamente um sex symbol) dizendo que "amou" um "kit que ajuda no processo" e que, quando faz o regime, se sente "magra, muito magra". E como sabemos, minha gente, nada melhor neste mundo que se sentir magra, muito magra. E se uma celebridade está dizendo que com isso se sente magra, muito magra, vamolá jejuar e se sentir magra, muito magra também, que é só isso que a gente quer. E não sei em que mundo ou em que momento a Glória Maria poderia se sentir gorda, né?

Todas essas maravilhas foram só no primeiro parágrafo, então não vou fazer essa análise parágrafo por parágrafo se não não vou escrever um post, vou escrever uma matéria daquelas de 4 páginas. Prometo que essas são as últimas coisas que vou dizer com base aos parágrafos: o segundo começa com "a validação do jejum representa uma mudança drástica de paradigma (...)". Ou seja, o jejum foi validado, foi considerado algo certo a se fazer para emagrecer e, de quebra, melhorar ou manter a saúde. E o último diz: "é fato, o segredo da longevidade é comer pouco". Ah, não é só pra emagrecer então, queremos viver 150 anos. Neguinho procurando a fonte de juventude, estudando genes e tal, mas tá aí, é só jejuar. Eu não sei se quero viver 100 anos e não poder comer uns brigadero de vez em quando, mas quem sou eu.

No finalzinho eles até mencionaram que "é preciso ter certos cuidados" ao adotar o jejum, mas assim bem en passant.

Se eles tivessem dito que sim, esse regime existe, tem adeptos, tem defensores mas tivessem mostrado o outro lado, dizendo que os médicos não aconselham, que faz mal ficar muito tempo sem comer, etc. a matéria não seria tão ridícula, embora o tal do regime pudesse ser julgado ridículo por quem a lesse. Ficaria a nosso critério. Assim, do jeito que foi escrita, a matéria destaca o jejum como uma moda e que, como uma nova moda em uma revista de moda, deve ser seguida. A matéria praticamente vende o regime para os leitores. Uma matéria séria não deve fazer isso.

Deixo aqui dois posts que me inspiraram para este: um da médica Mariana Perroni na TPM  e outro da Nina Lemos no novo blog dela: http://www.ninalemos.com.br/2013/05/07/comer-para-que-pergunta-revista-futilidade-sem-nocao-mata/

terça-feira, 7 de maio de 2013

Como eu me sinto quando - versão 30 e poucos - II



Essa é pra continuar a maravilhosa (arrã!) série de posts "Como eu me sinto quando - versão 30 e poucos", baseada no tumblr "Como Eu Me Sinto Quando".

... encontro o primo que vi nascer e que agora até já terminou a faculdade.


... digo um sonoro NÃO para o babaca que chega agarrando na balada.


... saio com o meu vestido novo e lindo.




... estou com TPM.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Nonagenária

- Ano que vem eu faço 90 anos! Nonagenária! Que nome, né?
- Nossa, parabéns!
- É bom porque na minha idade pode tudo, viu? Comer o que quiser, fazer o que quiser...
- Ah, mas a senhora ainda tem muito pela frente!
- Ah, não faço questão não, viu? O mundo tá tão feio, e eu já fiz o que eu tinha que fazer, ajudei muita gente, criei meus filhos... a hora que Ele me chamar, pra mim tá bom! Eu vou!

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Ouvi esse diálogo hoje. A velhinha puxou papo com a moça que estava ao meu lado. Ela ria, falava com lucidez, andava bem. Quero chegar assim aos 90, boa e dizendo "fiz o que eu tinha que fazer".