quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ah, meus 20 anos

Ontem vi uns vídeos de quando eu tinha quase 20. Pra ser mais exata, 18 e 19.

Dei graças a Deus por ter 30 anos. Não sei se 30 é minha idade áurea, meu auge - desconfio que não, que ainda não cheguei a este ponto. Mas os quase 20 definitivamente não foram minha melhor fase.

Eu estava feia. Nossa! Minhas sobrancelhas eram totalmente equivocadas, meu cabelo era de maria mijona, meus muitos quilos a mais me deformavam, minhas roupas não favoreciam. O horror, o horror. Isso eu relembrei pelos vídeos, e aí fiquei pensando como eu era na época.

Minha habilidade com os rapazes era praticamente nula. Eu não me via como alguém capaz de seduzir, eu era apenas a gordinha amiga de todo mundo. Hoje sei que eu me colocava neste papel e não as pessoas. E se algum mocinho ousasse tentar me tirar dessa minha carapuça, tomava um fora automático, muitas vezes involuntário, algumas vezes até agressivo. Coitados. Foram anos de terapia pra superar isso.

Apesar dessas coisas, eu era feliz. Era molecona, brincalhona, tinha milhares de amigos, estava em todas as viagens e festas e me divertia horrores mesmo sem nunca ter bebido ou usado drogas. Ninguém se conformava e foram várias as tentativas de me fazer beber um pouco, mas o máximo que conseguiram foram golinhos e caras de nojo.

Naquela época eu era menos preocupada e não tinha que lidar com tantas responsabilidades como hoje em dia, coisa que eu acho que ainda não faço muito bem. Disso eu sinto falta. Acho que eu mais sonhadora, hoje estou mais cagona e com mais incertezas.

Aos 30 eu continuo feliz e brincalhona, estou mais ajeitadinha e sei que é possível um rapaz simpatizar com a minha pessoa a ponto de querer me dar besitos e algo mais. Vários já quiseram, alguns até conseguiram, veja só que louco, né, Nadja de quase 20?

Então por que eu reclamo tanto de ter 30? Que bom que o tempo passou, me fez bem!!

domingo, 26 de junho de 2011

Desafio "Um ano sem comprar roupa" - minha nova melhor amiga

Opa, tô aqui firme e forte, sem comprar roupas por mais de 8 (OITO) meses. Roupas, porque todo o resto eu até comprei, mas meu desafio era ROUPAS então me deixa.

Se bem que, nos últimos dois meses, não comprei nada pra mim de botar no corpo. Ah, só uma meia no supermercado e um hidratante pro rosto. Coisas que eu precisava. Aaah mas agora, revisando o texto, lembrei da feira que eu fui com minha amiga. E os colares, dona Nadja? E o broche? Ok, ok, então faz um mês que não compro nada dessas coisas pra mim, vai. Já é alguma coisa.

E no espírito "ser feliz com o que tenho", mais que nunca estou prestando atenção na conservação das minhas coisas. Tá rasgado? Costura. Tá manchado? Limpa. Caiu o botão? Coloca. Tá largo? Ajusta. Tanto que minha nova melhor amiga é a costureira: nos últimos meses levei umas 10 peças pra arrumar, incluindo uma bolsa da Nike cujo zíper quebrou. Ela já não está em plena forma mas é ótima pra viajar porque tem dois grandes bolsos na parte de fora, um que eu uso pra guardar os documentos e tê-los à mão e outro pras revistas pra ler no avião. Nunca vi nenhum modelo parecido e não quero gastar muitos dinheiros em uma nova por enquanto, então qual não foi minha felicidade ao saber que a costureira poderia trocar o zíper dela. Emoçao.

Ontem mesmo fui pegar três peças que eu tinha deixado pra arrumar: um casaquinho marrom cujos botões estavam descascando e horríveis, um branco que estava rasgado do lado (e eu usei várias vezes com um durex tapando o furo, shhhh não contem pra ninguém) e uma calça cuja barra tinha ficado curta demais e eu me dei conta, depois de vários usos, de que parecia uma idiotinha com ela, então levei pra alongarem. Aproveitei pra deixar lá a bolsa e duas calças jeans que estavam encostadas por serem largas pra ajustar.

Reparei que pegar uma roupa na costureira da quase o mesmo prazer de comprar uma roupa nova. Afinal a peça vai ter um efeito diferente do que tinha antes no corpo, ou vai estar renovada, ou é algo que por algum motivo você não usava e agora pode usar. E ainda é muito mais barato arrumar algo que comprar novo. Vale a pena!

Dia 12 de julho já completo nove meses sem comprar roupa. Até queria comprar umas coisinhas de inverno, mas preciso? Não. Então o desafio continua!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Publicada

Tô dando uma passadinha aqui só pra comentar com meus muitos leitores (cof cof) que hoje não tem post aqui, mas tem Nadja em outros dois blogs! Os fãs (cof cof) vão à loucura!

Tem entrevista comigo sobre Buenos Aires no blog Buenos Aires Dreams e um post meu no blog Brasil com Z sobre as coisas do Brasil das quais eu sinto falta. Pema que esqueci de mencionar o pastel de feira!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

As Moças Peladas

Às vezes passo por bancas de jornal e reparo nas moças peladas nas capas das revistas. Algumas famosas em revistas de renome, outras nem tanto em publicações mais obscuras.  Algumas em poses apenas sugestivas, outras mostrando profundezas e reentrâncias do corpo que só namorados, ginecologistas e depiladoras costumam ver assim sem mais delongas. Algumas com um certo "ar blasé", outras com aquele olhar 43 (ou 69?) e a língua encostando no lábio superior (da boca, só pra esclarecer. Sei lá, vai que quem tá lendo é mais pervertido...)

A primeira coisa que eu penso quando vejo essas mulheres é: "meu Deus, essas moças não têm tio?" Porque veja bem, eu até penso na possibilidade dos pais aceitarem a filha mostrando seus recônditos desse jeito e até acharem isso bacana; mas como uma moça que posou nua vai num almoço de domingo, numa ceia de Natal, e encara os parentes? Quando o tio pergunta "e aí, como vai?", a moça diz "tudo ótimo, mês passado posei nua", assim com cara de normal? Ela não fica se perguntando se o tio viu a revista? Imagina só! "Tio", "meus" e "mamilos" são elementos que não podem ser combinados na mesma cena a não ser que você tenha menos de quatro anos e tire uma foto com seu tio na piscina.

Também não sei como essas mulheres conseguem interagir com desconhecidos depois de sair pelada em alguma revista. Se fosse eu, acho que ficaria pensando "será que ele viu aquela minha foto chupando uma banana de quatro na revista?" quando falasse com um vendedor, por exemplo. Mas vai ver que é porque eu morro de vergonha de vendedor homem, principalmente de roupa e sapato. E falar com um porteiro? "Vou ao 73" e ele me olharia e eu acharia que ele estava me olhando com malícia. E ele diria "63?" e eu veria que o que eu tinha pensado que era malícia na verdade era apenas cara de "não entendi bem o que você disse", mas até então teria passado por um certo desconforto. Acho que me sentiria perseguida depois de mostrar a perseguida. Ok, essa foi péssima. Vamos ao próximo parágrafo.

E como uma moça que posou pelada vai a um primeiro encontro? Será que o rapaz diz "vi suas fotos na revista, achei... ééé... de muito bom gosto" logo depois de pedir as capiroskas? E que cara você faz, o que você responde? Como você começa a conhecer alguém sabendo que ele, de alguma maneira, já viu sua cara sexy, já viu suas partes pudendas, já sabe o que tem debaixo da roupa que demorou tanto pra escolher? Aliás, a moça pode ter consciência de que ele pode estar comprando gato (gata, no caso) por lebre, já que às vezes com tanto photoshop e maquiagem e iluminação especial, as páginas das revistas estampam coisas beeem diferentes da realidade. Imaginem! E a segurança e a auto-confiança, onde ficam? E a pressão pra corresponder  às expectativas, afinal se você tem as manhas de fazer aquelas caras e poses, você deve ser uma perra na cama, certo? E se não for? E agora, José? E aí, Raí?

Sei lá. Não sei como elas conseguem. Acho até admirável esse desprendimento. Eu ficaria totalmente paranóica, como vocês puderam perceber. Mas vai ver que é porque eu tenho tios.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Desafio "um ano sem comprar roupa" - a materia

Vai um post rapidinho, sem acentos mesmo, so pra compartilhar com as leitoras que pediram pra ver a materia em que eu sai na Criativa. Clique aqui e de tchauzinho pra mim!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Da série "a gente sabe que está ficando velha quando..." - reclama do barulho

Segunda-feira, 23h30. Tudo o que eu queria era um pouco de sossego depois de um dia cansativo.

Mas eu tenho vizinhos de cima.

Os vizinhos de cima fazem barulhos estranhos nas horas mais impróprias. Às vezes acho que resolvem organizar bailes com seus móveis às 2 da manhã de uma quinta-feira. Ou desfiles com modelos de salto-alto na sala do apertamento. Ou reformam a casa toda semana. Não entendo. Aliás, não sei nem se são vizinhos, no plural, ou é só uma pessoa. Pelo nível de barulho imagino que não seja alguém sozinho. Na verdade imagino uma manada de elefantes, mas isso é pouco provável.

Até a noite de segunda, eu tentava lidar com isso da melhor maneira possível, afinal de vez em quando devo fazer meus barulhinhos mesmo sem perceber. Aguentei até mesmo na manhã do último domingo, quando fomos acordados às 9h30 ao harmonioso som de uma furadeira.

Então às 11h30 da noite começaram uns barulhos típicos de festa: música, violão, gente rindo, passos. Em plena seBunda-feira.

Fui aguentando. Aguentando. Tentando adivinhar o que estava acontecendo. Até que, quando já era meia-noite e meia de terça, alguém SAPATEOU no apartamento de cima. Estavam tocando violão e algum infeliz teve a pachorra de acompanhar boa parte da música batendo com o pé no chão - chão esse que é o meu teto.

Ah, minha gente. A gota d`água.

Subi e toquei a campainha. Uma moça loirinha com cara de criança chata abriu a porta. Pedi por favor pra pararem com o barulho, era 12h30 de uma segunda. Terça, na verdade, mas enfim, o nervoso me impediu de levar em conta este detalhe. Ela sorriu e disse que ok, nem ouvi se pediu desculpas ou não.

Desci. Me sentindo com 70 anos. Quem tem 20 anos reclama do barulho no apê de cima? Acho que não, mesmo porque deve estar fazendo sempre ainda mais barulho, né? Quem tem 20 anos aguenta esse tipo de reclamação dos outros, isso sim. Dos de 30 pra cima. E eu tenho 30. E queria dormir depois de um dia de trabalho. Sim, porque eu trabalho e tenho contas pra pagar e supermercado pra fazer e satisfações pra dar. Porra.

É... a gente sabe que ta ficando velha quando reclama do barulho dos outros em vez de fazer barulho.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Como diriam os Titãs, é cedo ou tarde demais pra dizer adeus?

Esses dias uma amiga publicou um post no blog dela que era parte de uma conversa que ela teve com um colega de trabalho. Ela lhe contou que tinha acabado de terminar um namoro longo, que já incluía até planos de casamento. Ele lhe perguntou quantos anos ela tinha. 30. "Mas a essa altura da vida você termina uma relação? Cuidado que o tempo passa rápido!"

Fiquei indignada. Muito.

O que tá implícito no que ele disse é que, com esta idade, ela tem mais é que se casar, não importa muito com quem. Se não vai ser tarde. Se não ela vai ficar velha demais pra conseguir arrumar um homem pra casar e ter filhos, afinal esta é a única coisa à qual uma mulher pode aspirar na vida. Vai ficar pra titia. Ela que se contente com o que ela conseguiu arranjar até agora. E é aquela história, "no seré feliz pero tengo marido". O que importa é ter um marido.

Pois escuta aqui, coleguinha babaca: aos 30 anos não é tarde demais pra terminar um namoro. É cedo demais pra arruinar boa parte da vida casando com alguém só pra não ficar sozinha. Qualquer idade é a idade certa pra buscar a felicidade seja lá como for.

domingo, 12 de junho de 2011

Desafio "Um ano sem comprar roupa" - manhê, olha eu na revista

E hoje é o amêsversário do meu desafio de ficar um ano sem comprar roupa: 8 meses!!!

Pois é, a última vez que fui a uma loja e comprei uma roupitcha para mim foi em outubro do ano passado. Eu considero que foi dia 12 porque foi o dia em que terminou minha última viagem fora do eixo Brasil-Argentina, na qual eu comprei várias coisas (como seis saias, por exemplo, vê se pode??) e depois da qual eu decidi ficar um ano sem comprar roupas.

Por causa do desafio, saí em uma matéria da revista Criativa deste mês! EEEEEEE! Ela chama "Dieta de Compras" e eu tô lá com fotinho e tudo ao lado da Jojo, do blog Um Ano Sem Zara. Pena que não mencionaram este humilde blog, fiquei chateadinha mas fazer o quê. Na revista diz que são 6 meses sem comprar, mas é que a entrevista foi feita há algum tempinho já. Tô tentando colocar o link pra matéria aqui, mas é conteúdo exclusivo pra assinantes. Eu me cadastrei pra tentar ver mas mesmo assim não consigo acessar. Então, se você é assinante de algo da editora Globo, vai lá me ver no site da Criativa. E se não, levanta a bunda da cadeira e vai comprar a revista!

Uma coisa que eu vinha pensando hoje com os meus botoes: não tô comprando roupas mas bem que andei comprando outras coisitchas. Por exemplo, esses dias fui com uma amiga a uma feira cheeeeeia de coisinhas às quais as mulheres não resistem. Acessórios, roupas, objetos de decoração, sapatos, bolsas e fofurezas em geral. Perdição, né? Não comprei roupa mas comprei dois colares e um broche. Sapequinha, né? Eu precisava desses acessórios? Não. Aí eu decidi uma coisa: nos próximos quatro meses, tempo que falta para terminar o desafio, eu não vou comprar nada que seja pra colocar sobre meu corpinho . Só umas meias-calça, que aqui tá frio e várias minhas já rasgaram. Nada de brincos, nada de colares, nada de lenços, nadja de nadja. Maquiagem e coisinhas cheirosas em geral, só se algo que eu tenho acabar.

Será que eu consigo?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As fabulosas dicas de moda e estilo da tia Nadja

Já que hoje em dia há uma profusão de blogs e programas de TV nos quais todo mundo da seu pitaco sobre moda e estilo mesmo sem ser especialista no tema, resolvi meter o bedelho também.

Minha experiência com moda é parca (parca, e não "parka". Quer dizer "pouca". Ok, péssima essa). Vejam só meu CV na área: quando eu era pequena, amava combinar as roupitchas das minhas Barbies. Já maiorzinha e até mesmo na adolescência, adorava desenhar mocinhas com roupinhas, tipo estilista. No fim a estilista da família acabou sendo a minha irmã, que nunca tinha desenhado uma mocinha sequer.

Atualmente eu dou uma folheada em revistas de moda sempre que alguma cai na minha mão, assisto avidamente a reality shows sobre transformações tipo "What Not To Wear" (a versão inglesa era a minha preferida, com a Trinny e a Susanna, alguém conhece? Acho que não passa mais).  Também tenho uma grande amiga que é fera no assunto e tem um blog sensacional, e sempre que nos vemos falamos do assunto. Como já disse, minha irmã se formou em moda. E já escrevi dois ou três posts sobre o tema.

E é com todo esse gabarito que eu darei agora "As fabulosas dicas de moda e estilo da Tia Nadja":

- Evite o efeito "muffin top" Sabe a parte de cima do muffin que cai um pouco por fora da forminha? Parece aquela banha que pula pra fora da calça, né? Então, e fica bacana? Não. Veja bem, minha gente: o problema não é ter a banhinha, é não saber como se vestir pra ela não atrapalhar na harmornia estética do seu ser no dia-a-dia. Sempre há uma calça um número maior ou de um modelo diferente, ou uma blusa mais adequada. Há até mesmo calcinhas que não marcam tanto ou lingeries que diretamente servem para disfarçar as banhocas. Digo isso porque luto diariamente com a questão!

- Cubra sua bunda - as leggins, jeggings e outras calças do gênero estão super in (me irritam um pouco esses termos usados - e abusados - quando se fala de moda). Mas isso não significa que você deva sair por aí com a busanfa assim tão delineada e muito menos com o efeito "sentei no varal por horas". Coloque uma camisa ou blusa mais comprida, um vestidinho, um casaquinho, sei lá, qualquer coisa que cubra minimamente o seu derriére. Se não, por mais bonita que seja a sua bunda, não fica legal.

- repare nas pessoas cujo estilo você gosta - se você tem um amigo ou conhecido cujas roupinhas você sempre curte, tente se inspirar neles na hora de se vestir. Não estou dizendo pra você sair por aí copiando a tchurma e nem pra se disfarçar de Renata, de Fernanda ou seja lá quem você achar estilosa. Mas você pode olhar e pensar "puxa, eu poderia usar algo parecido" e adaptar as ideias delas ao seu estilo e ao seu corpo.

- pense se visse alguém na rua vestido assim ou com a sua roupa numa vitrine - Comecei a fazer isso nas vezes que quero ousar um pouco mas fico em dúvida. Me imagino cruzando com uma mulher vestida como eu estou vestida e aí penso se eu acharia a roupa legal ou não. Ou me imagino vendo um manequim numa vitrine com a roupa. É um pouco mais profundo que simplesmente se olhar no espelho, é ver o look de outra perspectiva. Meu único problema com este método é que eu sempre imagino alguém mais magra que eu!

- use o que fica bem em você, não o que esta na moda - Essa é básica. Se você não fica bem de clog, de saia longa ou seja lá o que for, desencana. Com certeza tem coisas diferentes que vão cair melhor em você, então pra que forçar a barra? Acho que a gente até pode acompanhar tendências e modas e o cacete a quatro, mas não deve querer usar tudo porque nem tudo vai ficar bem, ou pelo nosso corpitcho ou mesmo pelo nosso estilo, nossa personalidade. Adoro uma frase que diz que não existe corpo errado mas sim roupa errada, e pode ter certeza que há certas para todos.

- fuja do cujuntinho - claro que a roupa tem que combinar minimamente ou pelo menos se harmonizar, mas conjuntinhos ou tudo muito combinandinho fica brega e meio babaquinha. Conheço uma moça que combina a cor da meia com a do detalhe do sapato, que por sua vez é a mesma das listras da calça, que é a mesma da flor na camiseta, que é a mesma da sombra nos olhos, que é a mesma do Ipod shuffle. É irritante.

"Mas Tia Nadja,", dirá a leitora mais desencanada, "com tanta coisa mais importante neste mundo, por que eu devo me preocupar tanto com o que eu visto?" Claro que roupas, sapatos e acessórios não têm de ser a sua maior prioridade. Você não deveria contrair dívidas para comprar roupinhas novas ou deixar que a sua preocupação com o visual afete alguma outra área da sua vida. Mas com certeza a gente se sente melhor mais arrumadinha, mais bem-cuidadinha, e causa uma melhor impressão nos outros também. O ser humano gosta do belo, ué. Onde você se sentiria melhor, numa bela paisagem ou em Chernobyl? Se você visse duas lojas, uma toda suja e bagunçada e outra mais ajeitadinha, em qual você entraria primeiro? O mesmo acontece com as pessoas: uma que mostra que cuida minimamente de si mesmo passa uma melhor impressão que uma ruína humana. É só por isso que você deveria se preocupar pelo menos um pouco com suas roupitchas...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Frase do dia

Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro... mas como custam caro! (Groucho Marx)