sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

As Viagens de Nadja VI - Sempre leia o contrato

Voltei há poucos dias de uma longa temporada no Brasil. Comprei a passagem de ida e volta pela Gol, com milhas e dinheiro. Mas por razões que não vêm ao caso quis postergar (adoro essa palavra) a minha volta e foi então que tudo começou.

Tentei mudar a passagem uma vez pela internet. Não consegui. Outro dia, não consegui. Outro dia, nada. Um dia antes da suposta viagem, finalmente consegui cancelar - só cancelar, não mudar - depois de todo um processo que durou praticamente o dia inteiro. Tentei pela internet, liguei 500 vezes para uns 3 telefones diferentes, fui a uma loja da Gol, falei por um chat do site, falei por outro chat, cancelou. Quis confirmar se estava cancelado por telefone, disseram que sim mas que isso não poderia ter sido feito, que eles iam alertar a funcionária que cancelou mas não iam devolver as milhas. Ah, que bom, iam alertar a funcionária e eu ia me ferrar por um suposto erro dela! Ótimo!

Abriram uma reclamação e não disseram mais nada, eu que liguei lá uma semana depois pronta para a briga mas, antes mesmo de falar com alguém, vi que tinham devolvido as milhas. Ok.

Mas neste meio-tempo comprei outra passagem, São Paulo - Buenos Aires - São Paulo, pela Turkish Airlines, pra não ficar à mercê da Gol. Precinho camarada, serviço de primeira, tudo lindo.

Chego pra fazer o check-in. "Então, você comprou passagem pela internet, você está com o cartão com o qual fez a compra? Precisa mostrá-lo agora."

Nunca vi isso na vida. "Tá no contrato, a senhora não leu?" Não, turco é um idioma que não domino, só sei falar "obrigada", "sorvete" e "queijo". O cartão era do meu pai, que áquela altura devia estar chegando em casa depois de me deixar no aeroporto.

"Ah, mas ele pode escanear o cartão e mandar, ou tirar uma foto de celular e mandar por e-mail". Verdade, super prático, mas papai é um senhor que não se dá muito bem com a tecnologia atual dos celulares.

"Mas tá no contrato". Ok, mas a) quem lê o contrato? b) Não é algo habitual. Já voei com um monte de companhias aéreas e nunca vi isso, nunca ouvi falar disso. Sendo assim, por que não estava mais claro? Escrito em letras garrafais junto com a confirmação do pagamento?

Papai, coitado, teve que voltar ao aeroporto, se não eu não embarcava. Sorte que ele podia voltar, se não, sei lá.

Ô, volta difícil!

Mas o que aprendi é: não importa o quão viajante você seja, o quão escolado com viagem que você seja, SEMPRE LEIA O CONTRATO. Mesmo em línguas exóticas, bota no Google Translator. Evita problemas, dores de cabeça e economiza gasolina. Vai por mim!

3 comentários:

  1. Aaaaah fala sério, hein??? Nossa, nem sei mais o que dizer! haha

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  2. Olá Nadja!
    Obrigada pela visitinha!
    Antes de começar meu desafio, dei uma volta pela blogosfera e conheci o seu blog!
    Vocês são uma inspiração pra mim! E ficar um ano sem comprar não deve ser tão difícil né?! rsrsr
    Espero contar com o seu apoio!
    Seu blog é ótimo!
    Sobre o post, fiz um intercâmbio pra Turquia e conheço bem essa companhia aérea! rsrs
    Beijos
    http://talitascoralick.blogspot.com.br/

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  3. Comprei uma passagem da Korean Airlines pra Los Angeles, e realmente também tem essa história de mostrar o cartão com que foi paga, não achei que fossem pedir, mas lendo seu post agora já vou preparado pro aeroporto. Mas que coisa mais mala né?

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Desembucha!