Não esperem nada de porra-louquice, nada erótico, grandes baladas, situações que poderiam ter terminado em tragédia e nem nada desse estilo. Nunca fui porra-louca, aliás considerem que nem beber eu bebo. Tedioso? Sei lá, são maneiras de viver a vida. O que pretendo contar aqui são só memorias que deixam meu coração quentinho. Espero que gostem.
Começo a série com uma ótima que aconteceu com a gente na Grécia, em 2008.
Pois é, estávamos na Grécia, lindo lindo, mas a cidade em que estávamos nem era lá uma beleza. Nunca tínhamos ouvido falar dela até umas 12 horas antes de estar nela, mas é que foi assim:
- Desculpe, senhor, mas isso não foi o que eu pedi.
O que se faz neste caso? O garçom pede desculpas, diz que errou, se oferece para trocar o prato? Diz que o que ela pediu não tem mais e que esse seria cortesia da casa? Não. Você está na Grécia.- Ah sim, mas é bom, coma.
Juro. Em inglês com o sotaque todo quadradinho dos gregos: "yes, yes, but it`s good, eat it".
Já tínhamos percebido que os gregos são "faz o que tô falando e cala a boca" quando chegamos a Atenas. No hotel, o cara da recepção colocou "RonaldiNIO" no "nome do hóspede" do meu quarto e "Rivaldo" no do quarto da minha mãe e do marido. Pois é. Perguntamos se não teria problema, e ele "no no, no change it, Rivaldo and RonaldiNIO". Ah, e também quando nos avisaram da mudança de rota do cruzeiro, porque não nos deram alternativas como descer do barco e ir em outro cruzeiro, ou o dinheiro de volta, nada. "No, not going to Santorini, no Santorini, I told you already", dizia nossa guia.
Demos risada do bizarro da situação. O cara não estava sendo grosso, ele apenas era grego; não consegui descobrir se os gregos são grossos de um jeito simpático ou simpáticos de um jeito grosso.
Minha mãe resolveu comer o prato. E era bom mesmo. Quando o senhor passou perto da nossa mesa, minha mãe o chamou e comentou que ele tinha razão, que o prato era bom mesmo.
- I know, I told you. Good.
E foi esse jeitinho de ser, além das paisagens fascinantes e dos lugares históricos incríveis (imagina conhecer onde ficava o famoso oráculo de Delfos e onde surgiram as Olimpíadas?), que fez a Grécia entrar no meu coração de tal maneira que eu voltaria pra lá mil vezes se eu pudesse. Não sei se pra Itea, mas enfim. A viagem, mesmo seguindo um roteiro diferente do original, acabou sendo maravilhosa. E ainda conseguimos ir pra Santorini, mas isso é tema pra outro post.
Fotinho tirada pertinho do restaurante:
Muito bom lembrar!!!
ResponderExcluirbjs
Muito bom! Já ouvi falar que os gregos são meio grossos, mas pelo seu post pareceu mesmo que são "simpáticos de um jeito grosso" hahaha... a parte do RonaldiNIO e Rivaldo também é ótima! Talvez seja a maneira (impositiva) deles de se acharem mais próximos... sei lá, parece que a intenção é boa! Os posts de Viagens de Nadja serão muito bem-vindas pra mim! Seu blog é muito divertido!
ResponderExcluirhahaha Nadja, meu namorado é descendente de grego e eles são assim mesmo (não ele, mas as histórias que ele conta...). Mas é que eles acham que tudo deles é bom, então, não tem isso, vai o outro que é bom também! hahaha
ResponderExcluirMuito bom!
Só para avisar que te linkei na minha lista de blogs
ResponderExcluirAbraços
hhah AMEI!!!!
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