A mulherada de quase 30 ou por aí tá complicada. Bem que meu pai fala. Por exemplo: elas mal conhecem um mancebo que parece ser mais bacaninha e pronto, já saem fazendo mil planos e gerando mil expectativas e falando mil maravilhas do rapaz.
Elas não dizem claramente, mas a impressão que dá é que elas acham que o coitado é a tábua de salvação que vai tirá-las do horror absoluto de ser solteira e das trevas da solidão, resolvendo todas as carências delas e levando-as direto pra felicidade suprema que é ter um macho pra chamar de seu. Elas ficam naquela ansiedade. Se eles não ligam é o fim dos tempos, se eles não aparecem mais é o apocalipse. E na maioria dos casos, o que acontece? As moças caem das nuvens e se estabacam rapidinho, rapidinho.
Acorda, mulherada! Homem é um negócio legalzinho, sem dúvida. Tem aquela barba que faz cócegas, aquela voz que arrepia a gente e aquele brinquedinho interessante entre as pernas. Tem aqueles ombros que fazem a gente se sentir protegida (que bobinha que a gente é!) e aquela cabeça que muito frequentemente a gente não entende mas curte. Mas homem não vai tirar ninguém da merda, não!
Quer dizer, pode até tirar, mas não jogue essa responsa nas costas do coitado, que ás vezes nem sabe que tem quase a obrigação de te resgatar da escuridão. Complicado pôr essa carga em alguém, né? Primeiro fique bem com você mesma, curta a sua vida, viaje, aprenda, leia, escreva, saia com as amigas, paquere, dê risada, compre roupas, o que quer que seja que faça você sentir o coração quentinho. Não ache que a sua vida só será boa se tiver um namorado. A sua vida tem que já estar boa - dentro do que você pode fazer pra isso - e depois você vai dividir isso com o felizardo.
Se chegar logo alguém pra compartilhar a vida, UHU! Compartilhe. Viaje com ele, aprenda com ele, saia com ele, dê beijos no pescoço dele e outras coisas mais. Ele tem que complementar o que já era bom, não tornar fantástico o que era horrível. Pense nisso!
E se não chegar o escolhido dentro do esperado, não apele. Não saia se submetendo a coisas que não quer, não ache que aquele cara que te trata como uma boneca inflável um dia vai acabar vendo que você é a mulher da vida dele e que vocês vão se casar e ter bebês de comercial da Jonhson e Jonhson´s. Seja realista e respeite-se acima de tudo.
No fim das contas, a gente tem que ser feliz com o que a gente tem, mulherada!
PS: Tudo bem se eu linkar esse seu post no meu blog???:)
ResponderExcluirEEEEE!!! PRIMEIRONA A COMENTAAAARRRR!!!=D
ResponderExcluirBom, enfim, nao preciso nem dizer que compartilho de sua opinião, amiga. E foi realmente só quando descobri que eu posso muito bem ser feliz comigo mesma, independente de ter alguem ao meu lado ou nao, foi quando eu encontrei a minha alma gemea, o amor da minha vida. Eu pude aprecia-lo como ele é e vice-versa, porque nenhum dos dois colocou as proprias expectativas em cima do outro. Assim, pudemos trabalhar nas nossas expectativas conjuntas, as que nós criamos. Melhor do que expectativas, objetivos para o nosso relacionamento. Faremos 7 anos juntos esse mês, dos quais um ano de noivado. Sem pressa, fomos e vamos construindo nossa vida a dois, nossas manias de casal, nossos sonhos, compartilhando nossas alegrias, tristezas, confissões, sucessos. Apoiamos as decisões um do outro, damos força um ao outro, e até carregamos um quando o outro não tem mais forças para continuar, dando ânimo, energia e tempo paraque aquele se recupere e esteja em pé novamente. Enfim, somos almas gêmeas, melhores amigos, amantes apaixonados. Mas o ponto é que só conseguimos isso porque nos encontramos como dois "completos" e não como duas "metades". Somente quando sabiamos o que queriamos da vida, estavamos felizes com nós mesmos´é que podemos ver o outro. Não se pode apreciar o outro em todo o seu esplendor e admirá-lo enquanto ficarmos olhando para o nosso umbigo, preocupados por nao ter ninguem, sentindo-se incompletos. Chega a ser um egoísmo eaté maldade com o outro, pois não damos a liberdade de ele mostrar-se como quem realmente é, pois não o enxergamos. O que vemos são os nossos anseios e carências refletidos. E isso não se pode chamar de amor verdadeiro. Como pode ser verdadeiro se não enxergo o outro como ele realemnte é? Uma pessoa completa, com desejos e anseios que diferem dos seus, com suas qualidades, competências e maus hábitos (defeitos não existem!!!:P) e amá-la justamente como é, e ver sua beleza nisso tudo. Ah... isso sim é amor. É conseguir encantar-se a cada dia com o mundo do outro. Sim, porque cada pessoa é um mundo completamente diferente do seu e deixar com que o outro também entre em seu mundo e admirar-se com ele. Como podemos oferecer o nosso "mundo" se esse não for completo? Nunca ouvi dizer de alguem querer oferecer "meio mundo" para seu amor. Pois é isso que temos a oferecer quando entramos numa relação com "metade" e o outro como "pedaço que falta".
Falei muito, né???:P
:*:*:*
SuperDivah, que bela história! Pode linkar sim, aliás agradeco de coracao!!
ResponderExcluirBeijos
Oi Nadja, tudo bem? Tava aqui lendo uns posts do seu blog e acho que vc está coberta de razão no seu texto...é exatamente isso que acontece com as carentes de plantão...é que linha para passar pro "lado negro da força" rs é muito tênue! Acredito tb que não somos metade de ninguém e sim seres completos e que tudo que precisamos é de alguém para somar e não para nos completar rs...
ResponderExcluirAh! Antes que eu me esqueça, recomendo a quem ainda tá na fase de se descobrir, dois livros meio auto-ajuda mas que são fantásticos! São eles: "Por que os homens amam as mulheres poderosas" e o "Enquanto o amor não vem"...valem cada centavo...
Beijos,
Leandra