quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um post chato

Se tem uma coisa que me fascina no ser humano é a chatice. Não estou dizendo que gosto de gente chata, mesmo porque venho notando que tenho cada vez menos paciência com a chatice alheia. O que acho fascinante é a riqueza de matizes de chatice. Cada uma é única! E o pior é que o tema me intriga tanto que ás vezes eu não resisto e vou atrás da chatice alheia, provocando pra ver o que o chato diz ou vendo o que o chato escreveu na internet, por exemplo. É como tirar casquinha de ferida: você sabe que não é legal mas não pode resistir!

Tem a chatinha da voz fininha que só fala bobaginha. Tem o chato-enciclopédia, aquele que sempre sabe de tudo e fica vomitando informações que ninguém pediu. A chata cheia de frescurite, o chato que quer ser legal mas não consegue - esse é um dos piores! A chata que não cala a boca nunca, a que nunca fala nada. O chato ansioso demais, o chato molenga demais. A chata que, não contente em ser chata ao vivo, divulga sua chatice escrevendo blogs, twitters, etc. Puts, será que essa sou eu? Espero que não!

Eu tenho uma teoria: olhando de perto, todo mundo é chato. Cada um tem suas manias, seus traumas, suas encanações, seus tiques, enfim, diferentes elementos que podem chegar a conformar a chatice propriamente dita. Eu tenho, você tem, seus pais tem, seus amigos, seu namorado. Uns mais, outros menos. Uns suportáveis, outros não. Mas todo mundo é chato de algum jeito, em algum momento ou em relação a alguma coisa.

Haja paciência, né? Chato bom é chato longe, isso sim!

Um comentário:

  1. A chata que não cala a boca nunca, a que nunca fala nada.

    Adorei!

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Desembucha!