Falando com um velho amigo pelo MSN sobre uma amiga em comum - e o quanto ela embarangou, hihihi - ele disse "pelo menos ela não é daquelas solteiras chatas". Pedi pra ele me explicar o conceito, e o que ele disse foi:
"Eu achava chato falar de gente mal-amada, mas cada vez mais vejo que existe mesmo. É aquela mulher de 30 e poucos anos que não tem namorado e nem consegue arrumar um porque ela tá esperando (apesar de não admitir) o príncipe encantado.
Neste caso, o príncipe encantado é alguém com emprego bom, bonito, saudável, interessante, inteligente, não-casado e sem filhos, etc etc. Fato: ninguém é perfeito assim.
Aí ela vai pra balada como se ainda estivesse na faculdade, vai numas baladas de pegação e ainda reclama que não acha ninguém. Expliquei?"
Eu disse que sim, e completei: "É verdade. Nega sai com roupa de vagabunda e reclama que ninguém a leva a sério."
E ele contou um curioso caso: "Minha vizinha é assim. Separou do marido e faz baladinha dessas direto. Tô chegando em casa da aula, onze e tanto da noite, e ela tá saindo, com roupa de piriguete e pintada pra guerra, citando seu sábio pai. Ela fica com uma cara de vergonha quando me vê... tem vergonha, mas não tem juízo, como diria minha vó".
As solteiras têm todo o direito de curtir a pegação, se isso as faz felizes. Mas se o objetivo é encontrar alguém decente pra chamar de seu, melhor mudar o rumo. Dar tempo ao tempo, se cuidar, diversificar as atividades, curtir a vida, mudar o foco, se dar ao respeito. Sem bem que, no caso da vizinha do meu amigo, acho que pode ser o que eu chamo de "Síndrome de Susana Vieira". Vou explicar o que é no próximo post!
Complicado esse negócio das baladas. Eu mesma defendo que balada é sim lugar para conhecer gente legal e tentar encontrar alguém para um relacionamento, vide meu recente post (http://paulistanasolteira30.blogspot.com/2011/02/o-bla-bla-bla-da-solteirice-2.html). O que a gente tem que ter em mente é que mensagem queremos passar, porque todas as nossas atitudes falam algo sobre a gente: a roupa que vestimos, como dançamos, o quanto bebemos, o que falamos para os homens, como reagimos ao que eles falam para nós, o que admitimos e o que não, o que topamos e o que recusamos. Nenhum homem também é burro de não perceber com quem está lidando e o que esperar da mulher. E assim cada um vive a sua vida e vai ser feliz da maneira que quiser!
ResponderExcluirIsso é uma grande verdade.Numa época onde eu estava sozinha eu também cai na balada,a diferença é que eu ficava quando queria e não me vestia como periguete. Na época meu noivo estava me traindo dai terminei tudo e fui curtir.
ResponderExcluirQuando eu estava na vida de baladeira eu não queria namoro ( o povo tem que entender que quem está na balada NÃO quer namoro), nada, só curtir mesmo com minha galera. Mas quando eu senti a necessidade de namorar, parei tudo.
Perdi a vontade de sair e foi algo natural. Fui achando tudo fútil, sem graça, sem sentido. Comecei a ficar mais em casa e um belo dia, no meu trabalho, conheci me príncipe.
As mulheres tem que entender que o príncipe é aquele que nos ama, nos quer bem, se vira pra nos vermos. Não importa se é rico, pobre ou classe média, não interessa se é separado com/sem filhos ou solteiro com/sem filhos, e dai se é gordo/magro ? Parece piegas mas é o AMOR, CARINHO E FORMA DE TRATAR UMA MULHER que faz o homem ser um príncipe.
Olha, eu nunca fui feliz como sou hoje. Queria poder sair por ai dizendo para cada mulher para com preconceito idiota de só querer homem que se encaixe na sua lista de perfeição (e por acaso a gente é perfeita para poder exigir isso de um homem ?) e se jogasse no amor. Haveriam assim, mais mulheres felizes no mundo !
E se alguém criticar a pessoa que a gente ama, sabe o que a gente faz ? Ignora ! Dá um fora, faz uma grosseria. Porque tem muita gente mesmo é que morre de inveja da nossa felicidade !
Pois é, Djo. Veja colegas minhas nessa mesma vibe. E hoje com quase 31, mesmo solteira, não faria isso.
ResponderExcluirNão sei como não cansam em sair e gaiolar por aí, como se nesses locais fossem encontrar o tal príncipe ou cara metade.
Outro dia no salão de beleza vi uma dizendo que ficou com 4 caras em uma balada country. Detalhe, a pessoa tem filho e não é mais uma adolescente de 17 anos.
Dá pra levar alguém a sério assim? Se fosse homem manteria distância.
Ave, mas que papinho... Que história é essa de que quem está na balada não quer namoro? Tem gente de todo tipo em balada. Quer dizer que toda mulher que sai à noite é vadia? Tem um machismo atrás desses comentários, não?
ResponderExcluirE outra: balada não serve só para paquerar, vadiar, ou o que preferirem. Vão ouvir boa música, dançar, beber, se divertir com os amigos, espairecer. Quem sabe o cérebro funciona melhor.
Entoa, eu até fiz um post que será publicado em breve sobre os comentários.
ResponderExcluirConcordo com a paulistana. Mas, como a Aninha, acho meio triste mulheres de 31 (maes de familia!) agindo como se tivessem 17.
Anonimo, concordo com a sua definicao de príncipe! hahaha
Beijos
Olha, eu me casei há menos de um ano e conheci meu marido há menos de dois, e antes disso era exatamente assim: solteira, trinta anos, indo nas baladas. E conheci meu marido numa balada. Mais: numa festa pimp, onde todo mundo estava seminu e pronto pra sair pegando.
ResponderExcluirMas isso é exceção, e não a regra. Sabe por que? Porque eu me comportava como a exceção: enquanto as meninas todas saem vestidas como se fossem alérgicas a tecido, eu sempre fui mais contida com as roupas. Enquanto as meninas dançam que nem putas ou pole dancers no meio da pista, eu surto no meu canto. E enquanto as meninas ficavam com o cara bonitinho com um bom xaveco, eu insistia em conversar. de vez em quando, aparecia alguém que preferia conversar ao invés de sair lambendo minhas amigdalas. Claro que eu também já fiz muita bobagem e me ferrei muito tentando agir como todas as outras. Mas no final, o que me rendeu o melhor resultado foi mesmo ser uma mulher digna. Mesmo no meio de uma festa pimp.
Sim, tem gente de tudo quanto é tipo na balada. Sim, é possível achar o seu príncipe numa balada. Basta saber procurar. E não achar que, se portando como uma puta, vai conseguir algo além de um cafetão.